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Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos atingiram o maior nível desde junho na semana passada e a atividade manufatureira de Nova York encolheu em setembro, sustentando a ideia de que o Federal Reserve tomará novas medidas para estimular o crescimento da economia.

O número de norte-americanos pedindo auxílio-desemprego subiu inesperamente para 428 mil na semana terminada em 10 de setembro, ante 417 mil na semana anterior, informou o Departamento de Trabalho nesta quinta-feira. Analistas de Wall Street previam queda.

Foi a segunda semana seguida de alta, levando o total de pedidos para o maior patamar desde a semana terminada em 25 de junho.

Em Nova York, o índice "Empire State" de condições gerais de negócios caiu para menos 8,82 em setembro -- o menor nível desde novembro --, ante menos 7,72 no mês anterior. É o quarto mês seguido de contração na atividade das fábricas do Estado.

A produção industrial dos EUA, no entanto, cresceu 0,2 por cento mês passado, com uma sólida expansão no setor manufatureiro ajudando a ofuscar a queda registrada nos serviços básicos.

Fed ao resgate

Os dados podem aumentar o senso de urgência do Federal Reserve, que planeja usar um dia extra de reunião na semana que vem para considerar suas opções. Muitos economistas esperam que o banco central revele novas medidas para impulsionar o crescimento quando a reunião terminar, na terça-feira.

Em segundo relatório, o Departamento de Trabalho informou que o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA subiu 0,4 por cento no mês passado, após alta de 0,5 por cento em julho.

A inflação ficou acima da taxa de 0,2 por cento prevista por analistas, com os preços de alimentos tendo o maior avanço desde março.

O núcleo dos preços -- que exclui alimentos e energia -- subiu 0,2 por cento, mesmo ritmo de alta de julho e de acordo com as expectativas de economistas.

O núcleo foi contido pelo custo dos automóveis, que ficou estável pelo segundo mês consecutivo. O preço de carros novos havia subido com força em maio, após o terremoto no Japão, que interrompeu cadeias globais de fornecimento industrial.

Nos 12 meses até agosto, o núcleo do índice de preços subiu 2 por cento -- a maior alta desde novembro de 2008. O núcleo tem se recuperado da mínima recorde de 0,6 por cento atingida em outubro de 2010.

Os preços gerais ao consumidor registraram inflação de 3,8 por cento em base anual, a maior taxa desde setembro de 2008.

Em relatório sobre a produção de minas, fábricas e serviços básicos em agosto, o Fed disse que a produção manufatureira subiu 0,5 por cento, com retomada na montagem de automóveis. A produção de serviços básicos caiu 3 por cento, pois agosto foi mais frio após o calor de julho. A produção de mineração aumentou 1,2 por cento.

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