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Kindle tem memória maior | Divulgação/NY Times
Kindle tem memória maior| Foto: Divulgação/NY Times

O leitor de livro eletrônico da Amazon, o Kindle é o mais bem sucedido do mercado até o momento. Desde que a primeira versão foi lançada em novembro de 2007, algumas características fizeram do aparelho um pequeno hit. A versão 2 chegou ao mercado americano em fevereiro de 2009, com grandes melhorias e preço médio de US$ 360.

O Kindle 2 tem memória maior, com capacidade para 1500 livros e bateria mais econômica, que dura quatro dias com o wireless ativado ou duas semanas com ele desativado. A função de leitura em voz alta é bem satisfatória, com uma voz humana bem natural, mas ao mesmo tempo sem emoção.

A experiência de baixar um livro de qualquer lugar em apenas 60 segundos, através da conexão wireless embutida, é muito melhor do que usar o computador. O Kindle tem também um dicionário e opção de tamanho da fonte. O catálogo oferece 240 mil títulos, com preço médio de US$ 10 para lançamentos e de US$ 3 a US$ 6 para obras mais antigas.

Com tudo isso, todos discutem o possível fim dos livros de papel, que estariam condenados a desaparecer. Mas dificilmente isso deve se confirmar. Para criar um Kindle, árvores não precisam ser derrubadas. Mas por outro lado, o aparelho é frágil e pode ser quebrado com uma simples queda. Diferente dos modelos tradicionais, não se pode emprestar um livro, que já foi lido, pelo leitor eletrônico.

Alguns analistas de tecnologia afirmam que os aparelhos para ler livros perderam o momento certo de entrar no mercado. A aposta é que os smartphones, que já funcionam como câmeras, calculadoras e navegadores de internet, passem a oferecer também a função de leitores eletrônicos de livros. Quando o assunto é tecnologia, dificilmente um aparelho substitui outro, todos convivem servindo aos seus respectivos públicos.

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