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Uma companhia que siga os preceitos da responsabilidade ambiental não pode se contentar em tomar todos os cuidados em seus processos e operações. É preciso também fiscalizar as atividades das parceiras e empresas que ela contrata. A opinião é da especialista em direito ambiental Bibiana Azambuja da Silva. "Isso porque empresas com esse perfil estão muito mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais."

Segundo a especialista, no direito ambiental existe a figura da "responsabilidade solidária" – ou seja, se uma empresa contratada da Petrobrás, por exemplo, provocar um acidente, a petroleira também será responsabilizada.

Para um supermercado, o raciocínio é semelhante: é obrigatório acompanhar de perto as atividades dos fornecedores. A rede Wal-Mart, por exemplo, implantou um rígido programa de controle nesse sentido em 1997, dois anos depois de desembarcar no Brasil.

Além de oferecer produtos de qualidade, os fornecedores precisam estar em dia com suas obrigações trabalhistas, apresentar equipamentos e instalações em ordem e ainda mostrar preocupação com o meio ambiente. "A água que entra na empresa está livre de pesticidas e metais pesados? Essa é uma das perguntas que fazemos antes de contratar nossos parceiros", explica o diretor comercial do Wal-Mart, Roberto Nascimento. O Paraná é um dos estados onde a rede tem mais fornecedores de pequeno e médio porte. "Acabamos atuando como consultores, ajudando-as a desenvolver esses conceitos." (FJ)

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