• Carregando...

Ainda no próximo ano, pelo menos 10% da força de vendas da Amway, líder mundial em vendas diretas, deve estar no Paraná. Hoje a empresa tem 50 mil revendedores – ou empresários, como a matriz prefere chamá-los – sendo pouco mais de 2,7 mil no estado. "O número ainda é pequeno, mas pela representatividade do Paraná na economia nacional, significa uma grande oportunidade de crescimento para a Amway", afirma o diretor geral da empresa no país, André Raduan. A multinacional tem focado esforços para ganhar terreno no competitivo ramo dos cosméticos. Enfrenta a Natura e a Avon, que têm estratégias parecidas.

De porta em porta 2

O investimento em força de vendas no Paraná é parte de uma nova estratégia da Amway, que chegou ao Brasil em 1991 atuando na comercialização de materiais de limpeza e produtos de higiene. Segundo Raduan, há cerca de um ano a empresa começou a estudar uma mudança de posicionamento no mercado mundial. "Continuamos com as linhas para o lar, mas queremos que a empresa seja reconhecida pelos seus suplementos alimentares e pela linha de cosméticos", diz. Só na nova campanha publicitária, estrelada pelo iatista Lars Grael, a empresa vai investir US$ 1 milhão.

No sinaleiro, o jornaleiro

Quem passar a partir de amanhã por cruzamentos estratégicos de Curitiba, entre 6 horas e 11h30, vai deparar com o novo time da Gazeta do Povo. São 15 jornaleiros uniformizados, contratados pela Rede Paranaense de Comunicação para vender o jornal nos principais sinaleiros da cidade. O objetivo, conta a gerente de vendas da Gazeta Izarlene Vizentin Piva, é permitir que as pessoas possam comprar o periódico sem precisar sair do carro. "Não queremos concorrer com as bancas. A idéia é oferecer a Gazeta para quem não passa por nenhuma delas no trajeto até o trabalho ou a escola", ressalta Izarlene. Os jornaleiros vão comercializar as edições de segunda a sábado.

Massagem elétrica

É possível relaxar enquanto seu dentista, munido de uma intimidadora e barulhenta broca elétrica, trata seus dentes? A resposta pode estar em um produto que, nos últimos cinco anos, passou a ser produzido em larga escala por empresas de Londrina: a esteira de massagem elétrica. Destinado a academias de ginástica e clínicas de fisioterapia e estética, o produto também pode ser adaptado para as tão temidas cadeiras de dentista – assim, enquanto o profissional faz o serviço, o paciente se acalma no ritmo da chamada "vibroterapia". Pelo menos seis fabricantes londrinenses concorrem no segmento, que demonstra ter potencial. A Fuji Yama, por exemplo, tem três anos de vida. Nesse tempo, aumentou o número de funcionários de 4 para 55, atingiu a capacidade de produzir 14 mil esteiras por ano e já pensa em exportar.

Do you speak English?

Dona do título de maior franqueadora de escolas de idiomas do país, a rede Fisk ampliou sua participação no mercado durante o primeiro semestre com a inauguração de 28 escolas. Sozinho, o Paraná ganhou dez novas unidades, responsáveis pelo crescimento de 10% no número de alunos da rede. Além da expansão no Brasil, quatro novas escolas foram abertas na Argentina, uma em Angola e cinco nos Estados Unidos, onde o número de unidades dobrou.

Yes, I do.

Outras duas grandes redes de idiomas do país estão com suas atenções voltadas para o Paraná. Recentemente o grupo Skill firmou parceria com a rede de escolas adventistas do estado, num acordo que deve beneficiar cerca de 30 mil alunos e professores com descontos na matrícula e nos materiais didáticos. A Skill tem 11 escolas no Paraná e espera, com a parceria, receber mais 3 mil estudantes nas unidades adventistas. Já o grupo carioca Wise Up anunciou no começo de agosto a transferência da sua área administrativa para Curitiba. A nova sede, no bairro Água Verde, recebeu investimentos de R$ 3 milhões.

De olho na África

Cerca de dez empresas de Campo Largo preparam mostruários, catálogos e materiais promocionais para enviar à África do Sul, onde serão avaliados pelo departamento de Indústria e Comércio e por importadores. Esta é a primeira iniciativa de contato comercial do projeto "Exporta Cidade". Companhias de vários setores, da tradicional indústria de cerâmica a produtores de sucos, fazem parte da missão. O meio de campo será feito por duas pessoas que viajarão em outubro para a África do Sul. A política de boa vizinhança também inclui a área social. A Flying, uma empresa que produz skates em Campo Largo, está montando um projeto para popularizar o esporte no outro continente, ensinando crianças carentes a se equilibrar sobre a pranchinha.

Onde estão as carretas?

Em 2005, o escoamento da safra não causou a insólita fila de caminhões em direção ao Porto de Paranaguá. Mas a dúvida é inevitável: o que causou o desaparecimento da fila? Quebra na safra e queda no preço da soja foram dois fatores importantes, com certeza. Pouco, porém, para explicar a redução em 20% do movimento de carretas na praça de pedágio da Ecovia, no trecho Curitiba-Litoral da BR-277, em relação a 2004. Ainda mais quando a mesma empresa registra movimento 8% maior de caminhões no complexo Anchieta-Imigrantes, que faz a ligação até o Porto de Santos. São Francisco do Sul e Itajaí também não reclamam... Os dois portos catarinenses registram crescimento de 5% em embarque de granéis e de 42% em cargas gerais, respectivamente.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]