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O banco holandês ABN Amro poderá prosseguir com a venda do LaSalle para o Bank of America, segundo decisão da Suprema Corte holandesa nesta sexta-feira, o que aumenta as chances do Barclays ser bem-sucedido na sua oferta de aproximadamente 90 bilhões de dólares pelo ABN.

Em linha com um parecer emitido por um conselheiro há duas semanas, a Corte decidiu que os acionistas do banco holandês não terão que realizar uma votação sobre a venda do LaSalle, a unidade norte-americana do ABN.

"A solicitação de uma medida cautelar temporária para suspender... o contrato de venda do LaSalle está irrevogavelmente suspensa", disse a Corte.

A decisão forçará o consórcio formado pelo Royal Bank of Scotland, Fortis e Santander - quedisputa a compra do ABN- a repensar sua estratégia. Provavelmente, o trio de bancos irá excluir de sua proposta a exigência de manter o LaSalle como parte do ABN.

O consórcio ofereceu 71 bilhões de euros pelo banco holandês, mas a proposta só valeria se o LaSalle não fosse vendido para outra instituição.

A proposta apresentada pelo Barclays, no valor de 64 bilhões de euros e toda em ações, não contém essa exigência.

A decisão da Corte holandesa foi comemorada pela direção do banco britânico.

"Nós estamos felizes em ver que a Suprema Corte tomou uma decisão tão clara", disse John Varley, presidente-executivo do Barclays. "A decisão é definitiva e, portanto, remove as incertezas sobre a situação, o que é bom para os clientes e empregados do ABN Amro", disse Varley.

Em Amsterdã, o ABN emitiu um comunicado afirmando que, diante da decisão, pretende prosseguir com a venda do LaSalle para o Bank of America.

"A decisão da Suprema Corte confirma que a venda do LaSalle não deve estar sujeita à aprovação dos acionistas do ABN Amro. O ABN Amro pretende completar a venda do LaSalle ao Bank of America", afirma o comunicado.

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