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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse nesta segunda-feira que a próxima reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex) deve ocorrer ainda neste mês e adiantou que medidas em linha com a defesa comercial serão adotadas. "É a defesa comercial rotineira. Vamos defender nossas indústrias dos ataques que fogem das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC)", afirmou Pimentel, após reunião com empresários na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.

O ministro disse ainda que o saldo da balança comercial deve ficar positivo este ano em cerca de US$ 10 bilhões ou mais. "O saldo está positivo, mas está em queda. Nós perdemos muito em saldo", disse. "Nós não podemos ficar passivos. Temos que avançar na defesa de nossa indústria e recuperar o espaço que tínhamos na recuperação de manufaturados."

Há cerca de duas semanas, Pimentel disse que os setores que poderiam ser beneficiados pela elevação das alíquotas de importação para até 35% seriam o têxtil, o de vestuário, o de calçados e o de eletroeletrônicos.

PSI

Pimentel confirmou ainda que o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) será prorrogado e informou que a Medida Provisória (MP) que detalha as condições do programa será publicada em até 48 horas. "O PSI continua e vai ser prorrogado em condições muito adequadas", afirmou, após se reunir com empresários em São Paulo. "Acho que as condições serão muito favoráveis ao que foi acordado com o setor produtivo. Os juros serão equalizados, como eram antes", acrescentou.

Mais cedo, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, presente ao encontro, disse que Pimentel garantiu que o PSI seria uma política definitiva e que não haveria mais necessidade de prorrogá-lo. Atualmente, o PSI financia a compra de máquinas e equipamentos com juros 5,5% ao ano, prazo de dez anos e carência para o pagamento de dois anos.

Pimentel disse ainda que a desoneração da folha de pagamento continua a ser discutida no governo e que o debate está sendo conduzido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. "A intenção da presidente Dilma é avançar nessa direção e ainda neste primeiro semestre remeter para a Câmara dos Deputados medidas nessa direção, mas não posso adiantá-las", disse.

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