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Um forte volume de importações elevou o déficit comercial dos Estados Unidos em janeiro, mais um sinal de fortalecimento da demanda, enquanto o número de pedidos de auxílio-desemprego no país subiu mais que o esperado, mas continuou abaixo de um importante nível.

O Departamento de Trabalho dos EUA informou um acréscimo de 26 mil na quantidade de pedidos, para um total de 397 mil com ajuste sazonal na última semana. Economistas previam uma alta para 378 mil.

O déficit comercial norte-americano aumentou de 40,3 bilhões para 46,3 bilhões de dólares, disse o Departamento de Comércio nesta quinta-feira. Era estimado um saldo negativo de 41,5 bilhões de dólares.

As importações norte-americanas de bens e serviços subiram 5,2% em janeiro, para 214,1 bilhões de dólares. É o maior ganho mensal desde março de 1993. As exportações cresceram 2,7%, para um recorde de 167,7 bilhões de dólares, com níveis máximos tanto em bens quanto em serviços.

O déficit mais amplo refletiu a alta das importações de petróleo, bens de capital e automóveis, que ofuscaram o crescimento recorde das exportações. Embora seja um sinal de melhora na demanda doméstica, a importação forte sugere que a produção econômica dos EUA no primeiro trimestre pode ser um pouco menor que o esperado por economistas.

Outros dados mostraram que o superávit comercial da China com os EUA encolheu para 8 bilhões de dólares em fevereiro, ante 13,6 bilhões em janeiro.

Auxílio-desemprego não muda rumo

Os números do auxílio-desemprego, que vêm após a abertura de 192 mil postos de trabalho em fevereiro, não devem mudar o curso do ritmo de contratação e de recuperação econômica.

A média quadrissemanal de pedidos de auxílio-desemprego - medida melhor das tendências do mercado de trabalho - teve alta de 3 mil, para 392.250 na última semana. A quantidade total de pedidos ficou abaixo da marca de 400 mil pela terceira semana consecutiva, sinalizando uma geração constante de empregos.

O número de pessoas que ainda recebem benefícios sob programas estatais após uma semana inicial caiu 20 mil, para 3,77 milhões na semana terminada em 26 de fevereiro - o menor nível desde outubro de 2008.

"Os pedidos de auxílio-desemprego estão começando uma tendência de queda, e isso é o que realmente importa aqui. Por muito tempo nós nos perguntávamos se a economia estava melhor, por que as empresas não estavam contratando, e agora esse componente parece estar entrando nos eixos", disse Michael Materasso, gestor de fundos da Franklin Templeton.

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