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A manutenção da rede de contatos, o chamado "networking", é uma verdadeira máxima da gestão de carreira. O difícil é ligar para aquele contato que você fez há alguns meses para assumir: "estou desempregado". O simples envio de um e-mail nesta situação pode ser vergonhoso. "Por isso é essencial cuidar da rede de relacionamentos enquanto se está trabalhando, porque na hora em que você sair, serão pessoas que podem ajudar muito", sugere a consultora da De Bernt Entschev, Luciana Serafin. "Muita gente acha vergonhoso dar a impressão de estar pedindo emprego, mas é importante conversar com quem está no mercado porque alguém pode saber de oportunidades novas. Pense em seu trabalho como um produto que você tem a oferecer."

Outro ponto a ser trabalhado para facilitar a procura é "flexibilizar" as expectativas. Por exemplo, muita gente não vê com bons olhos a substituição da carteira assinada por um contrato terceirizado – mas é inegável a tendência da terceirização de serviços.

Para Luciana Serafin, quem só procurar vagas de trabalho com contrato de emprego tradicional pode perder oportunidades. "Se a pessoa não se adapta às tendências do mercado, pode ficar mais tempo desempregada", avisa.

Para o consultor da Primazia, Clodoaldo do Carmo, o segredo está em começar a procurar um plano B antes de sair do emprego atual. Ele sugere elaborar uma estratégia para momentos de crise e fazer muitos contatos. "A indicação ainda é a técnica de recrutamento mais utilizada", diz. "Cada contato que você estabeleça é um momento para deixar uma boa imagem e trocar cartões", ensina.

(HC)

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