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O tomate subiu 90% no mês de maço em comparação com fevereiro e influenciou a alta no preço da cesta básica em Curitiba | Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo
O tomate subiu 90% no mês de maço em comparação com fevereiro e influenciou a alta no preço da cesta básica em Curitiba| Foto: Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Preço da cesta básica sobe em 16 das 18 capitais, diz Dieese

Os preços dos alimentos essenciais subiram, em março, em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores elevações apuradas na Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos foram registradas em Campo Grande (MS), 12,85%; Goiânia (GO), 12,61%; Porto Alegre (RS), 12,52%; e Curitiba (PR), 12,29%. Já Manaus (AM) e Belo Horizonte (MG) apresentaram retrações de -1,25% e -0,41%, respectivamente.

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Depois de começar o ano em queda, o preço da cesta da básica em Curitiba deu uma guinada pra cima em março, apresentando elevação de 12,29%. A capital paranaense teve o quarto maior índice entre as 18 capitais analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Veja a relação da inflação com o preço da cesta básica

O tomate, que já havia sido o vilão de fevereiro, continua liderando a lista de produtos com maior variação. O preço do item subiu 90% em março, na comparação com fevereiro. De R$ 2,80 no mês anterior, o preço pulou para R$ 5,32 em março, de acordo com a medição do Dieese. A batata e a banana vêm logo em seguida, com aumentos de 34,88% e 31,25%.

A compra dos produtos básicos de alimentação de um curitibano custou R$ 329,55 em março. Em fevereiro, foi R$ 293,49. Só nos três primeiros meses de 2014, o acumulado foi de 9,37%. Nos últimos 12 meses, a variação chegou a de 11,8% – a segunda maior alta entre as capitais pesquisadas.

Os produtos que apresentaram diminuição do preço tiveram variação discreta. A maior queda foi na farinha de trigo, com -1,38%.

Segundo o Dieese, o custo para alimentar um casal e duas crianças chegou a R$ 988,65 em março – comprometendo quase dois salários mínimos só para suprir os gastos com alimentação.

Considerando a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o valor necessário para uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 2.992,19 – ou 4,1 vezes o salário mínimo atual, de R$ 724.

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