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Os donos de celular tiveram garantido neste mês o direito de ter o aparelho desbloqueado, sem pagar nada por isso. A Anatel decidiu em 18 de março que o desbloqueio pode ser feito a qualquer momento pelo cliente e que ele não deve pagar nada por isso.

No entanto, o benefício, que interessa a milhões de pessoas, ainda gera dúvidas. Para pedir o desbloqueio, o consumidor tem que ir na operadora onde o celular foi habilitado e levar um documento de identidade e a nota fiscal do aparelho. Quem perdeu a nota pode pedir uma segunda via na própria loja.

A operadora não pode cobrar taxas. O desbloqueio também pode ser feito em loja credenciada, se o celular foi comprado lá. A operadora tem até cinco dias para fazer o desbloqueio. Quem está no período de fidelidade não tem que pagar multa se pedir o desbloqueio, desde que mantenha o plano.

Mas atenção: alguns modelos de celular, mais antigos, usam uma tecnologia que não permite às operadoras fazer o desbloqueio.

Com o desbloqueio, um aparelho habilitado em uma operadora é liberado para funcionar com chips de outras companhias, do Brasil e do exterior. A vantagem de usar mais de um chip é econômica, já que há descontos para falar com clientes da mesma operadora.

O único custo para o consumidor é a compra do chip da outra operadora. Se for pré-pago, custa em média R$ 15. No pós-pago, depende da operadora, já que além do chip é preciso assinar um plano.

A vendedora Luciene Santos têm um aparelho e três chips. Para ligar para os amigos, Luciene troca de chip e nem se importa com o incômodo. "Nossa, pra não pagar não tem trabalho. Trabalho é dinheiro que sai do bolso. Trocar o chip é tranquilo", diz ela.

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