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Brasília e São Paulo - O Sips também apurou que cerca de 10% da população brasileira economicamente ativa (ou seja, excluindo os inativos) que vive nas áreas urbanas e tem mais de 18 anos está desempregada, e cerca de 25% dos desempregados procuram trabalho há mais de um ano – o seguro-desemprego é concedido por no máximo cinco meses (e, em média, é de quatro meses).

Segundo o Ipea, diante de tal situação, as expectativas salariais são relativamente baixas. Questionados sobre qual seria a menor remuneração mensal que aceitariam, mais de 40% dos entrevistados responderam valor igual ou inferior ao salário mínimo vigente (R$ 510) e 73% mencionaram valores até R$ 1 mil. O estudo revela ainda que a maioria dos trabalhadores informais não recebe um terço de salário nas férias, nem 13º salário, enquanto entre os trabalhadores formalizados mais de 97% recebem seus direitos trabalhistas em dia. "Cerca de 18% dos trabalhadores formais entrevistados afirmaram que o valor de seu salário não está registrado corretamente na carteira de trabalho", afirma o instituto.

Assim como as demais pesquisas que tratam de trabalho no país, o Ipea considerou como desempregadas as pessoas que declararam não ter exercido qualquer atividade remunerada, mas também ter procurado emprego na semana de referência da pesquisa. Já os ocupados foram definidos como aqueles que declararam ter exercido atividade remunerada na semana anterior à entrevista, ou estado temporariamente afastados do trabalho.

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