São Paulo - A taxa de desemprego no conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que não inclui Curitiba aumentou de 13,9% em fevereiro para 15,1% em março, segundo dados divulgados ontem. Embora o crescimento do desemprego seja um comportamento usual para meses de março, a intensidade verificada no mês passado foi a maior para meses de março em toda a série da Pesquisa de Emprego e Desemprego, iniciada em 1998. O principal responsável pela taxa foi o setor do comércio, que demitiu 145 mil pessoas nas seis regiões pesquisadas. O setor industrial dispensou 30 mil pessoas no período.
Interior
O fechamento de postos de trabalho em decorrência da crise foi maior nas cidades do interior, apontou um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O órgão fez uma comparação do resultado líquido do emprego entre o período de outubro de 2007 e março de 2008 e entre outubro de 2008 e março de 2009. Enquanto no primeiro período foram criados 46.239 postos de trabalho nas cidades do interior, no segundo foram fechadas 500.537 vagas.
Nas capitais de regiões metropolitanas foi registrado uma redução significativa na criação de empregos, mas o índice manteve-se positivo. No período 2007/2008, foram gerados 293.805 empregos, contra a geração de 13.735 em 2008/2009.
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