Com a redução do ritmo de abertura de novas vagas e a desaceleração de alguns setores, cresce o risco de aumento do desemprego, hoje em 7,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso porque, a cada ano, ingressam mais de 1 milhão de pessoas no mercado de trabalho. Somente no ano passado, foram 1,318 milhão, 1,38% mais do que em 2006. "É possível que o mercado não consiga absorver toda essa demanda, aumentando o número de desocupados", diz Cid Cordeiro, analista do Dieese.
A renda da população, que vem crescendo desde 2004, também deve perder fôlego, mas o impacto deve ser menor, principalmente porque o aumento do salário mínimo, de 5,4%, já está garantido para o próximo ano. "É bom lembrar que ele serve de base para as negociações de outras categorias, puxando os pisos salariais", diz Cordeiro, que prevê que as discussões em torno das campanhas salariais sejam mais duras. "Teremos aumento real, mas provavelmente menor do que nos últimos anos", diz. (CR)
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