Curitiba teve em agosto uma taxa de desocupação de 2,9%, a menor desde dezembro de 2010. A taxa é inferior às seis capitais pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), que apontou uma taxa média de desocupação de 5,3%, segundo dados divulgados ontem.
O índice da região de Curituba é calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), segundo a metodologia usada pelo IBGE para medir a desocupação em outras seis regiões metropolitanas do país. Por isso, embora sejam calculados por fontes diferentes, os índices são comparáveis.
Na região de Curitiba, houve crescimento de 1,3% no rendimento médio do trabalho em comparação a julho e de 6,6% em relação a agosto do ano passado, totalizando R$ 2.132,30. O valor é o maior entre as regiões pesquisadas e também supera a média nacional, de R$ 1.883,00.
País
A taxa nacional de agosto é a mais baixa desde dezembro de 2012 (4,6%), mês no qual o índice costuma recuar, com a menor procura por trabalho. O menor desemprego se deve a uma redução da busca por uma vaga, já que a PEA (População Economicamente Ativa) ficou estável de julho para agosto. O indicador mostra a força de trabalho do país, ou seja, a soma de quem está empregado e com quem procura trabalho.
O número de pessoas ocupadas cresceu 0,4% em agosto na comparação com julho atingindo 23,2 milhões nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo instituto. Em relação a agosto de 2012, a alta foi de 1,2% -ou 274 mil pessoas. Já o total de desocupados chegou a 1,3 milhão, com queda de 6% de julho para agosto. Apesar do crescimento, o avanço do número de pessoas ocupadas já não mostra o mesmo vigor de antes, o que indica perda de dinamismo do mercado de trabalho.
No segundo semestre do ano passado, a ocupação crescia entre 2,5% e 3% na comparação anual. De julho para agosto, os setores que mais contribuíram para o aumento da ocupação foram construção (2,2%) e saúde, educação e administração públicas (1,5%). Já a indústria fechou vagas, com perda de 39 mil postos. O emprego com carteira cresceu 0,9% e o informal teve queda de 0,2% sobre julho.
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