O desemprego na Alemanha subiu pelo terceiro mês seguido em junho, embora permaneça perto das mínimas pós-reunificação, de acordo com dados do Escritório do Trabalho, sinalizando que a maior economia da Europa não está imune à crise da dívida do euro.
O órgão informou nesta quinta-feira (28) que o número de pessoas sem trabalho subiu em 7 mil, ajustados sazonalmente, para 2,882 milhões em junho, ante 2,875 milhões em maio. A previsão em uma pesquisa da Reuters era de alta de 5 mil.
A taxa de desemprego sazonalmente ajustada permaneceu estável em 6,8%, mínima recorde pós-unificação, depois de o Escritório do Trabalho ter revisado para cima os 6,7% inicialmente divulgados para maio.
"Há sinais em junho de um avanço mais fraco no mercado de trabalho alemão", disse o diretor do Escritório do Trabalho, Frank-Juergen Weise, em comunicado.
O fortalecimento do mercado de trabalho da Alemanha, devido a reformas estruturais e anos de restrição salarial, impulsionou a demanda doméstica, ajudou o país de mais de 80 milhões de pessoas a se recuperar da crise financeira de 2008/09 e fez a Alemanha se segurar durante a atual crise da dívida da zona do euro.
A Alemanha cresceu 0,5% no primeiro trimestre, ajudando o bloco a evitar a recessão.
-
“PL da soberania nacional”: deputados querem limitar investimentos estrangeiros em ONGs no Brasil
-
Quatro semelhanças da censura do STF com a da ditadura militar
-
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
-
Dragagem de rio é insuficiente para evitar enchentes no Vale do Itajaí, alerta especialista
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
Brasil prepara contra-ataque às imposições ambientais unilaterais da Europa
Maior parte dos recursos anunciados por Dilma ao RS foi negociada no governo Bolsonaro
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Deixe sua opinião