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Fábrica de fogões Atlas, em Pato Branco
O total de pessoas ocupadas no país chegou a 99,3 milhões de pessoas, alta de 1% no trimestre e 6,8% no ano, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012.| Foto:

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,7% no trimestre encerrado em setembro, menor valor desde o trimestre fechado em junho de 2015 (8,4%), segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa uma queda de 0,6 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, terminado em junho (9,3%), e 3,9 ponto percentual frente ao mesmo período de 2021 (12,6%), de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Ontem o Caged divulvou que o Brasil gerou mais de 278 mil empregos com carteira assinada em setembro.

Segundo o levantamento, o total de pessoas ocupadas no país chegou a 99,3 milhões de pessoas, alta de 1% no trimestre e 6,8% no ano, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012. “A taxa de desocupação segue a trajetória de queda que vem sendo observada nos últimos trimestres. A retração dessa taxa é influenciada pela manutenção do crescimento da população ocupada”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad.

A taxa da população desocupada, de 9,5 milhões de pessoas, também chegou ao menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015, caindo 6,2% no trimestre e 29,7% no ano.

A pesquisa mostra ainda que o número de trabalhadores formais no Brasil segue em alta. Houve crescimento de 1,3% no número de empregados com carteira de trabalho assinada em relação ao trimestre anterior, chegando a 36,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, o contingente cresceu 8,2%.

Em contrapartida, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milhões de pessoas) foi o maior da série histórica, iniciada em 2012, apresentando estabilidade no trimestre e elevação de 13% no ano.

Por grupamentos de atividades, cresceram, na comparação trimestral, Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,8%, ou mais 315 mil pessoas) e Outros serviços (6,8%, ou mais 348 mil pessoas). Os demais se mantiveram estáveis. Já o rendimento real habitual cresceu, pela primeira vez desde junho de 2020, tanto na comparação trimestral (3,7%) quanto na anual (2,5%), chegando a R$ 2.737,00.

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