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No trimestre encerrado em julho, o desemprego retornou aos níveis do fim de 2022, segundo o IBGE.
No trimestre encerrado em julho, o desemprego retornou aos níveis do fim de 2022, segundo o IBGE.| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

A taxa de desocupação recuou para 7,9% – o equivalente a 8,5 milhões de pessoas – no trimestre móvel encerrado em julho e retornou ao nível do fim de 2022. Depois de começar o ano em alta e chegar a 8,8% em março, o desemprego vem caindo desde então, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo IBGE.

Na divulgação anterior, de junho, a taxa era de 8%, conforme o instituto. E, em julho de 2022, o desemprego estava em 9,1%.

A subutilização da força de trabalho – pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e outras disponíveis para trabalhar – ficou estável em relação a junho, em 17,8%, com um total de 20,3 milhões de pessoas nessas condições.

O índice de 17,8% é o menor desde o trimestre móvel encerrado em janeiro de 2016. Ainda assim, está distante do melhor momento. A menor taxa de subutilização já registrada foi de 14,8%, ao longo de vários meses de 2014.

O número de pessoas ocupadas, enquanto isso, chegou a 99,3 milhões, o mais alto desde dezembro de 2022 (99,4 milhões). O pico histórico foi registrado em novembro do ano passado (99,7 milhões).

Renda do trabalhador melhora, mas segue distante do pico

O rendimento médio dos trabalhadores teve ligeiro aumento na passagem de junho para julho, passando de R$ 2.924 para R$ 2.935, em valores corrigidos pela inflação.

Embora o valor mais recente seja o mais alto desde maio de 2021 (R$ 2.945), a renda do trabalhador segue distante do pico histórico de R$ 3.135 alcançado em julho de 2020.

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