O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse nesta segunda-feira que as medidas de desoneração de investimentos que estão sendo discutidas pelo governo serão acompanhadas da expansão do crédito para o setor produtivo. Segundo ele, os bancos oficiais estão "trabalhando no sentido de apoiar as medidas de desoneração".
O ministro afirmou que, de um conjunto de 12 medidas em estudo, já existe consenso em pelo menos sete delas. Ele evitou entrar em detalhes, mas revelou que parte do pacote deve beneficiar a população de baixa renda e o restante desonerar investimentos.
- O presidente Lula determinou que os investimentos sejam desonerados. Não faz sentido que uma empresa recolha tributos antes de começar a funcionar. A arrecadação tem que vir da produção e da renda - disse.
Furlan rebateu a avaliação da equipe econômica de que a desoneração pode levar a perdas de arrecadação:
- Não há como a arrecadação cair, com a economia crescendo 5%, 6% ao ano.
Ele disse que as condições macroeconômicas são "extraordinárias" e positivas. No entanto, afirmou que o Brasil estaria em "terceira marcha" e que precisaria passar para "uma quarta ou quinta marcha".
O ministro falou ainda sobre a disposição do governo de criar um fundo de infra-estrutura com recursos do FGTS. Para ele, a isenção de tributos sobre investimentos deverá ter um efeito multiplicador no crédito e tende a aumentar a poupança interna.
- O país só vai crescer mais de 5% ao ano se tiver aumento da poupança e dos investimentos, que devem ficar em pelo menos 25% do PIB - afirmou Furlan.
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