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O Deutsche Bank teve lucro antes de impostos acima da previsão no terceiro trimestre, com as operações de varejo e gestão de ativos compensando a queda na unidade de banco de investimento, que, segundo alertou a instituição alemã, está enfrentando as piores condições desde 2008 e pode resultar em mais cortes de empregos.

A atividade mais fraca do mercado forçou o Deutsche a cortar as ambiciosas metas para o fechado do ano no início deste mês e a anunciar 500 demissões. Nesta terça-feira, o banco disse que está eliminando 10 por cento do quadro de funcionários na unidade de banco de investimento.

"Durante o terceiro trimestre, o ambiente operacional foi mais difícil do que em qualquer momento desde o final de 2008, impulsionado por uma deterioração da visão macroeconômica e significativa turbulência do mercado financeiro", disse o presidente-executivo, Josef Ackermann.

O vice-presidente financeiro do banco, Stefan Krause, disse que o banco continuará a realizar cortes se o ambiente de mercado continuar como está e acrescentou que as perspectivas para o setor estão altamente dependentes da resolução da crise de dívida soberana da Europa.

O banco com sede em Frankfurt teve lucro antes de impostos de 942 milhões de euros (1,3 bilhão de dólares) no terceiro trimestre. Uma pesquisa da Reuters previa ganho de 572 milhões de euros, revertendo prejuízo de 1,05 bilhão de euros um ano antes.

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