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Uma viagem ao exterior, jogos ao vivo na Copa do Mundo e uma aposentadoria confortável. São sonhos comuns aos brasileiros e que podem ser bancados a partir de investimentos em diferentes modalidades. Tudo vai depender dos prazos que estes objetivos têm para se realizar e de quanto os investidores podem aplicar mensalmente em seus projetos.

"O interessante é que são sonhos possíveis. Sendo no curto, no médio ou no longo prazo, os projetos podem se realizar. Fazer os investimentos certos pode dar uma folga para que eles sejam alcançados ou mesmo, pensando em períodos extensos de tempo, ajudar a realizá-los", diz o superintendente de Gestão de Patrimônio do HSBC, Gilberto Poso.

Pela regra geral, em projetos de curto prazo é quando mais estabilidade e disponibilidade de capital são necessárias – ou seja, a saída é quase sempre a renda fixa. Já em projetos mais extensos, os investidores podem contar com certa oscilação na valorização de suas aplicações.

"As pessoas sempre tentam lembrar dos melhores objetivos dos últimos períodos. Mas elas deviam pensar nos seus objetivos. Para cada plano que se faça, existe uma ou outra aplicação que poderá ajudar de forma mais eficaz", afirma Jurandir Macedo, consultor de Finanças Pessoais do Itaú e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Também fazem parte do processo de investimento os planejamentos antecipados e a possibilidade de sempre contar com uma reserva. "É ótimo tentar realizar os sonhos e investimentos podem possibilitar alguns deles. Mas é importante antes de contar com uma reserva para esses objetivos, ter uma reserva de emergência, que poderá dar conta de imprevistos pelo caminho, sem sacrificar outros objetivos", ressalva Macedo.

Curto

Para atingir a meta de viajar ao exterior no fim deste ano, gastando de de R$ 5 mil a R$ 10 mil, você terá de:

• Investir em renda fixa, como os Certificados de Depósito Bancário (CDB) e de Depósito Interbancário (CDI).

• A valorização real dessas aplicações é de pouco mais de 6% ao ano. Por mais que o dinheiro não tenha um rendimento tão grande, ele estará guardado e sendo valorizado pelo prazo que for visto como ideal.

Dica de quem sabe

O consultor de Finanças Pessoais do Itaú, Jurandir Macedo, ainda lembra da opção de cartões de crédito pré-pagos, que contam com opções em moedas estrangeiras e também podem representar uma reserva para ser usada na viagem.

Médio

Para assistir a um bom número de jogos da Co­pa do Mundo de 2014, gasto entre R$ 15 e R$ 20 mil, você terá de:

• Fazer investimentos diversificados, em fundos de renda fixa e varíável.

• A valorização real dessas aplicações varia entre 5% e 8% ao ano.

Dica de quem sabe

O consultor de Finanças Pessoais do Itaú, Jurandir Macedo, avisa que este projeto precisa de investimentos mensais de R$ 550. "Se a gente imaginar um conjunto de fundos de renda fixa, como os CDIs e também títulos da dívida pública, como os do Tesouro Direto, é possível imaginarmos um juro real de 5% ao ano", afirma.

O superintendente de Gestão de Patrimônio do HSBC, Gilberto Poso, também acha que o projeto é possível e pode ser pago com aplicações menores de R$ 1.000. Ele dá ainda outra opção: fundos multimercados, sempre lembrados pelos bancos e que incluem participações em mercados de juros, câmbio e também ações. "Dividindo o investimento em um terço de renda fixa e dois terços de multimercados, a rentabilidade pode ser um pouco maior, em torno de 7,5% a 8%", diz Poso.

Longo

Para se aposentar em 15 anos, com R$ 5 mil no bolso todo o mês, pense em

• Aplicar de forma diversificada: renda fixa, ações na bolsa e fundos multimercados.

• A valorização real dessas aplicações é de 6% a 8,5% ao ano.

Dica de quem sabe

Para se pensar em uma aposentadoria de pelo menos R$ 5 mil mensais, é possível levar em conta uma retirada de cerca de R$ 2 mil do INSS e os R$ 3 mil adicionais vindos dos investimentos feitos anos antes. O consultor de Finanças Pessoais do Itaú, Jurandir Macedo, indica as ações na bolsa de valores como uma boa chance de chegar a altos dividendos. "Vamos imaginar valorizações reais de 8,5%. Não é regra, mas pensando na valorização da bolsa em 15 anos, é um número possível e que poderia ser até maior", diz. O superintendente de Gestão de Patrimônio do HSBC, Gilberto Poso, aconselha parcelas iguais em renda fixa, fundos multimercados e ações na bolsa. "Nestes termos, conseguiríamos uma valorização de pelo menos 6% ao ano, já descontando a inflação e impostos. Pelo prazo e pelos objetivos, é uma boa rentabilidade", afirma.

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