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A presidente Dilma Rousseff convocou nesta segunda-feira (4) ministros da área econômica para traçar o cenário econômico para o resto do ano e cobrar ações para facilitar a disponibilidade de investimentos público e privado no país.

Ela recebeu os titulares da Fazenda, Guido Mantega, do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, do Planejamento, Miriam Belchior, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, além do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

Segundo uma fonte do governo, a presidente pediu ações da equipe para permitir fluxo de investimentos públicos e incentivo aos desembolsos privados.

Apesar de a fonte não ter explicitado quais medidas foram debatidas no encontro, está na manga do governo uma redução de tributos que oneram os investimentos privados no país e a facilitação de renegociação de dívidas de consumidores com os bancos, num esforço para reduzir os altos índices de inadimplência.

No lado dos investimentos públicos, a presidente determinou a liberação de recursos orçamentários para os ministérios, que inclua também ações dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além disso, há uma promessa de liberação de recursos de restos a pagar de peças orçamentárias de anos anteriores.

A fonte explicou ainda que o governo mantém a decisão de que não há necessidade de flexibilizar a meta de superávit primário -economia feita pelo setor público para pagamento de juros- para dar novos incentivos à economia.

Os ministros sublinharam ainda que as ações já tomadas pelo governo para reativar a atividade, como a desoneração da folha de pagamento, vão ter pleno efeito a partir do segundo semestre do ano.

Após o encontro, Dilma, que se reuniu com o rei Juan Carlos da Espanha, defendeu uma ação coordenada dos grandes atores da economia mundial para enfrentar a crise econômica.

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