A presidente Dilma Rousseff pretende vetar nesta quarta-feira (16) a alteração no fator previdenciário aprovado pelo Congresso, que criou a chamada fórmula “85-95”, que permite a aposentadoria integral quando a soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 para mulheres ou 95 para homens.
A sinalização de veto voltou nesta terça-feira (17) a gerar reações no Congresso, inclusive de petistas, como o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Ele defendeu que a presidente não vete a proposta, alegando que “o preço político a pagar neste momento é muito grande”. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por sua vez, marcou até data para derrubar o veto, caso ele se concretize: 14 de julho, antes de o Congresso entrar em recesso. “Eu, sinceramente, espero que não haja o veto. Se houver, vamos apreciá-lo no dia 14 de julho ou na primeira semana de agosto”, afirmou Renan.
Para tentar acalmar a base e já começar a trabalhar pela não derrubada do veto, a presidente Dilma Rousseff convidou para um jantar na noite desta terça, no Palácio da Alvorada, os líderes dos partidos da base aliada. A presidente apresentou as alternativas existentes e pediu apoio. A presidente tem até esta quarta-feira (17) para anunciar o veto.
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