A presidente Dilma Rousseff decidiu, de última hora, comparecer à Cúpula Brasil-União Europeia (UE), na próxima semana. Irritada com a decisão europeia de questionar a política industrial brasileira na Organização Mundial do Comércio (OMC), Dilma havia suspendido a viagem e, consequentemente, a cúpula.
No entanto, uma conversa ontem com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, no caminho para Manaus, a convenceu de que era melhor conversar diretamente com os europeus. Na UE, a decisão de manter a visita foi considerada positiva.
A existência da zona franca na capital amazonense e em outras áreas da Região Norte do Brasil é um dos pontos que os europeus pretendem questionar na OMC. A UE alega que países emergentes usam a necessidade de desenvolver regiões mais pobres como desculpa para criar zonas francas, com incentivos fiscais, que distorcem a competitividade e prejudicam os países europeus. Em entrevista a rádio amazonenses, Dilma afirmou que pretende ver aprovada a manutenção da zona franca até 2050.
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