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O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou nesta terça-feira que a companhia não tem o menor interesse em ser monopolista no setor de álcool no Brasil. Ele também negou eventuais investimentos em usinas ou em lavoura de cana-de-açúcar e disse que a companhia irá, sim, incentivar esses segmentos na medida em que se tornar uma grande exportadora.

No ano passado, a Petrobras exportou cerca de 40 milhões de litros para a Venezuela, enquanto as vendas totais do país ao exterior ficaram em torno de 2,5 bilhões de litros.

O diretor acrescentou que a empresa negocia a possibilidade de vender álcool ao Japão, o que poderá representar um salto nas exportações brasileiras do produto.

- Se o Japão misturar entre 8% e 10% de álcool na gasolina, isso representará um consumo da ordem de 6,7 bilhões de litros (do derivado da cana-de-açúcar), o que representará um salto significativo nas exportações brasileiras - afirmou.

O diretor, que participa da Rio Oil & Gas, disse que a construção de dutos para viabilizar exportação de álcool será tomada apenas depois da assinatura efetiva de contratos de venda que justifiquem o investimento.

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