O aplicativo iMussolini, que permitia que os usuários fizessem downloads em seus iPhones dos discursos do ditador fascista Benito Mussolini, e que alcançou grande sucesso de vendas na Itália, foi retirado das lojas onlines da Apple na semana passada. O autor do aplicativo, Luigi Marino, de 25 anos, explicou que "preferiu retirar (o material) de venda" após ter sido advertido pela empresa estatal Cinecitta Luce, proprietária dos arquivos e dos direitos de vídeos históricos, de que poderia ser denunciado. Não se exclui que a aplicação volte a ser vendida virtualmente uma vez que o problema dos direitos seja resolvido.
O aplicativo estava entre os mais baixados da Itália, onde as versões em áudio e vídeo dos discursos do ditador chegaram a mais de mil downloads em um dia, após seu lançamento no último 21 de janeiro. Entre os aplicativos mais comprados figuram o vídeo com o discurso em que Mussolini comemora os 10 anos da marcha a Roma, pronunciado em Milão em 1932. Um grupo de sobreviventes do Holocausto, assim como a comunidade judaica, lamentaram oficialmente a polêmica moda de baixar os discursos do ditador, o que consideram "um insulto à memória de todas as vítimas do nazismo e do fascismo".
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