Japão e Coreia contestam alta do IPI sobre carros na OMC
O Japão decidiu contestar o Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) por causa do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados, conforme reportagem divulgada nesta sexta-feira, no "Valor Econômico". A ação japonesa abriu caminho para a Coreia, outra produtora de automóvel, se queixar do Brasil.
A decisão do Brasil de elevar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos importados foi questionada nesta sexta-feira na reunião do comitê de acesso a mercados da Organização Mundial do Comércio (OMC). Durante o encontro, representantes de Japão, Austrália, Coreia, Estados Unidos e União Europeia pediram à delegação brasileira mais detalhes sobre a medida - que teve como objetivo proteger a indústria nacional da competição dos importados mais baratos.
Segundo o Itamaraty, os diplomatas brasileiros explicaram que o aumento do IPI é temporário e não teve impacto sobre a corrente de comércio do país.
Questionar uma medida costuma ser o primeiro passo para que ela seja alvo de uma ação dentro da OMC. Segundo fontes do governo, o maior temor dos países é que a ação do Brasil seja seguida por outras economias provocando uma onda de medidas protecionistas.
O governo brasileiro aumentou em 30 pontos percentuais o IPI incidente sobre automóveis importados, exceto para montadoras instaladas no país que comprovem que 65% das peças dos carros tenham sido produzidas no Brasil e no Mercosul.
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