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A dívida pública mobiliária federal interna subiu 3,09 por cento em fevereiro, para 1,397 trilhão de reais, mostraram dados do Tesouro Nacional nesta quarta-feira.

No mês, o Tesouro promoveu uma emissão líquida de 30,2 bilhões de reais. A dívida foi impactada, ainda, por apropriação positiva de juros no valor de 11,74 bilhões de reais.

A parcela dos papéis prefixados, considerados melhores para o gerenciamento da dívida, aumentou para 30,27 por cento do total em fevereiro, frente a 29,58 por cento no mês anterior.

Os títulos atrelados à Selic reduziram sua participação para 37,66 por cento do total, incluindo os contratos de swap, frente a 38,15 por cento em janeiro.

O coordenador-geral da Dívida, Fernando Garrido, previu que em março haverá uma nova queda da participação dos papéis atrelados à taxa básica de juros porque no mês há um vencimento de 41 bilhões de reais desses títulos (LFTs).

Ele destacou, ainda, o fato de o Tesouro ter avançado no mês passado no processo de alongamento dos seus papéis, ao ter lançado o título prefixado NTN-F 2021 para substituir o NTN-F 2017, e também os papéis atrelados a índice de preço NTN-B 2030, 2035 e 2040 para substituir títulos com vencimento mais curtos.

"Os papéis longos reduzem o risco do Tesouro e a tendência é que os investidores exijam taxas menores", afirmou Garrido a jornalistas.

Em fevereiro, a participação dos títulos atrelados ao câmbio caiu para 0,74 por cento, ante 0,78 por cento do total no mês anterior, enquanto a de papéis atrelados a índices de preços caiu para 30,15 por cento, frente a 30,26 por cento do total em janeiro.

A participação dos estrangeiros na dívida interna oscilou para 8,75 por cento do total em fevereiro, frente a 8,74 por cento em março.

Questionado sobre planos do Tesouro para novas emissões externas, Garrido afirmou que o país recebe "rotineiramente" propostas de bancos para emissões em dólares, euros e ienes, e que segue analisando essas propostas, sem ter ainda tomado uma decisão.

A dívida pública federal, incluindo também o endividamento externo do país, aumentou 2,56 por cento no segundo mês do ano, para 1,494 trilhão de reais.

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