A dívida pública federal cresceu 0,65% em setembro em relação a agosto e fechou o mês em R$ 2,183 trilhões, informou nesta segunda-feira (27) o Tesouro Nacional. Essa conta representa a soma das dívidas contraídas pelo Tesouro para financiar os déficits no Orçamento -quando as despesas são maiores que as receitas. Essas dívidas são bancadas principalmente pela emissão de títulos públicos.
Os resgates de títulos da dívida pública superaram em R$ 12,81 bilhões as emissões do Tesouro no mês. Mesmo assim, a dívida aumentou, em função principalmente da apropriação de juros, informou o Tesouro.Os resgates somaram R$ 57,99 bilhões, enquanto as emissões do Tesouro foram de R$ 45,18 bilhões.
Do total da dívida brasileira, R$ 2,079 trilhões são negociados em real (dívida interna), e R$ 94,91 bilhões em moedas estrangeiras, principalmente dólar americano, no mercado internacional (dívida externa).
As instituições financeiras são as maiores detentoras de títulos da dívida pública brasileira. Elas reduziram para 28,22% sua participação na dívida brasileira. Em agosto, elas detinham 28,43% dos títulos.Em seguida, estão os fundos de investimento, que detêm 20,48% da dívida pública brasileira. Em agosto, eles detinham 21,21% dos títulos.
A participação de credores estrangeiros aumentou em setembro -de 18,8% para 19,32%. Em dezembro de 2013, essa participação estava em 16,10%.
Tesouro direto
Em setembro, o Tesouro Direto -programa do governo que permite a venda de títulos públicos a pessoas físicas- foi responsável pela emissão líquida de R$ 202,65 milhões.
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