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A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, avançou 2,5% em novembro, para R$ 2,2 trilhões, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (23) pelo Tesouro Nacional.

De acordo com o governo, a expansão está relacionada à emissão líquida de títulos públicos (colocações em mercado maior do que vencimentos) no valor de R$ 29,65 bilhões. Ao mesmo tempo, a apropriação de juros (juros que passaram a fazer parte da dívida) totalizou R$ 23,93 bilhões no mês passado e contribuiu para o aumento do endividamento público.

Houve redução no prazo médio de vencimento da dívida, que saiu de 4,46 anos para 4,38 anos.

Já o custo médio em 12 meses aumentou 0,01 ponto percentual, para 11,64% ao ano em novembro.

"Para o mês de dezembro já encerramos os leilões. O que podemos adiantar é que o volume emitido foi bastante satisfatório e os resgates são muito baixos. Então, teremos emissão líquida significativa", afirmou Fernando Garrido, coordenador geral da Dívida do Tesouro Nacional.

Tesouro Direto

O programa de compra de títulos pela internet, Tesouro Direto, chegou a 447 mil investidores cadastrados, uma alta de 20% nos últimos 12 meses.

A expectativa do governo é que, ao final do ano, a base de investidores ultrapasse a marca de 450 mil e chegue a R$ 500 bilhões.

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