O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 1,83% em maio, atingindo R$ 2,496 trilhões, informou o Tesouro Nacional, nesta terça-feira (23). Em abril, o estoque estava em R$ 2,451 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 31,65 bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 1,64% e fechou o mês em R$ 2,372 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 5,53% maior, somando R$ 124,19 bilhões no mês passado.
A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 22,82% em abril para 21,07% em maio, segundo o Tesouro. O prazo médio da dívida subiu de 4,67 anos em abril para 4,69 anos em maio. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 13,60% ao ano em abril para 14,03% ao ano em maio.
A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 39,69% em abril para 41,92% em maio. Os títulos remunerados pela inflação tiveram a participação reduzida para 32,85% do estoque da DPF em maio, ante 35,41% em abril.
A fatia dos papéis atrelados à Selic aumentou levemente, de 20,09% para 20,21%. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 4,81% em abril para 5,01% em maio.
Em relação às metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) 2015, apenas a participação dos papéis atrelados a índices de preço está desenquadrada. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 33% a 37% e, no de câmbio, de 4% a 6%. O intervalo perseguido pelo Tesouro para os títulos remunerados pela Selic em 2015 vai de 17% a 22%.
Estrangeiros
Os estrangeiros aumentaram a compra de títulos do Tesouro Nacional em maio. A participação dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu de 20,49% em abril para 20,80% em maio, somando R$ 493,46 bilhões. Em abril, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 478,08 bilhões.
A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi cresceu de 26,65% em abril para 26,84% em maio. Os Fundos de Investimento reduziram a fatia de 19,95% para 19,33% no período. Já as seguradoras tiveram crescimento na participação de 4,01% para 4,03%.
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