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Profundamente dividida, a Europa reunirá amanhã em Paris seus principais líderes para tentar dar uma resposta à crise. Mas, em seu melhor estilo, o bloco não consegue entrar em um acordo sobre qual deve ser o remédio contra a turbulência nos mercados e se um fundo de emergência será criado para a região. Nos últimos dias, seis governos europeus se lançaram para salvar bancos que estavam à beira de um colapso, apesar de terem passado dias garantindo que a crise não cruzaria o Atlântico.

Nas capitais do Velho Continente, um pacote começou a ser negociado – fontes garantiam na quarta-feira que a idéia havia surgido no gabinete do primeiro-ministro francês, Nicolas Sarkozy. A Holanda parecia ter se alinhado à França, com Amsterdã confirmando que pensava em propor algum tipo de pacote. Mas o governo da Alemanha deixou claro que vetaria qualquer plano para criar um fundo de resgate.

Em Paris, ninguém nega que Sarkozy quer levar os créditos de ser o criador de um plano europeu. Mas pode ter se antecipado e vazado informações antes que os demais chefes de Estado avaliassem suas sugestões. O governo francês foi obrigado a mudar o discurso diante da reação.

Tentando contornar divisões como essa, os chefes de governo de França, Reino Unido, Alemanha e Itália se reunirão amanhã para tentar definir uma estratégia antes da reunião do FMI e do Banco Mundial, daqui a duas semanas em Washington.

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