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O Centro Mundial de Tecnologia do HSBC já tem um funcionário, o diretor Jacques Depocas, canadense há doze anos no Brasil e há seis no HSBC. Mas o objetivo da empresa é contratar 2 mil pessoas até 2008. "O que vai depender da qualidade da mão de obra que vamos encontrar aqui", diz Depocas.

O número de universidades e centros tecnológicos na capital foi usado pelo grupo como um indicativo da qualidade dos profissionais que podem integrar os quadros do HSBC. A principal característica que o grupo busca é a fluência em inglês. "Nossos funcionários também devem gostar de viajar, pois os intercâmbios serão constantes. Nosso trabalho é balizado na transferência de know how e de tecnologia de negócios", acrescenta Depocas.

Por ser uma empresa de tecnologia, que vai desenvolver sistemas como o de private banking, ou de administradores de cartão de crédito, a maioria dos funcionários será de engenheiros e técnicos em programação, que serão remunerados com salários de mercado. "Precisamos manter os custos de produção baixos no Brasil, pois o nosso produto vai concorrer com o desenvolvido na Índia e na China, já que temos o mesmo cliente, o HSBC."

O crescimento do GLT no Brasil, vai, portanto, depender de resultados. "Na Índia o crescimento do centro foi expressivo, e hoje há 4 mil engenheiros trabalhando lá", conta.

O GLT instalado no Brasil vai desenvolver um trabalho diferente do setor de TI que já existe na capital, com 1,3 mil funcionários atendendo todo o país. Os produtos desenvolvidos aqui serão usados, provavelmente, nos países ocidentais onde o HSBC têm sedes. "O grupo vai compartilhar o código mundial com as outras duas unidades de tecnologia. Assim, há ganho de tempo e de qualidade", completa. (ML)

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