O dólar à vista abriu em baixa de 0,37% nesta sexta-feira, cotado a R$ 2,160 na compra e R$ 2,162 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros operam em alta significativa e o risco-país cai 13 pontos, para 243 pontos centesimais. É a menor pontuação já registrada pelo indicador.
Esses primeiros números do dia mostram que a sexta-feira promete ser de otimismo no mercado financeiro brasileiro. Os investidores repercutem o anúncio de que o Tesouro Nacional iniciou um programa de recompra de títulos da dívida externa. A notícia foi dada nesta quinta-feira à noite, em entrevista coletiva do secretário do Tesouro, Joaquim Levy. Somente neste ano já foram comprados US$ 2,3 bilhões, mas o potencial de recompra é de US$ 20 bilhões.
A notícia tem efeito direto sobre os títulos da dívida externa e o risco-país porque significa que o Brasil está no caminho da redução da dívida externa e de alongamento do seu perfil. Até poucos anos atrás, essa situação era considerada improvável. O Global 40, principal título da dívida externa brasileira e que vence em 2040, tem alta de 1,83%, cotado a inéditos 102,38% do seu valor de face.
Entre os destaques da manhã está o resultado da primeira prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) de fevereiro. A taxa teve forte desaceleração, passando de 0,40% em igual período de janeiro para 0,03%, neste mês. A inflação do período ficou abaixo das estimativas mais otimistas, que iam de uma taxa de 0,10% a 0,05%.
Importantes indicadores econômicos serão divulgados nos Estados Unidos. Serão conhecidos dados sobre a balança comercial de dezembro e o orçamento mensal do governo em janeiro. Os mercados internacionais devem operar em compasso de espera desses números, que são importantes termômetros da situação do país.
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