O dólar terminou nesta segunda-feira (1º) em queda, depois de subir 8% no mês de janeiro. A moeda norte-americana perdeu 1,27%, fechando a R$ 1,861.
No Brasil, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou saldo negativo de US$ 166 milhões na balança comercial em janeiro. O resultado representa uma melhora em relação aos dados parciais divulgados na semana passada, quando o déficit estava em US$ 896 milhões.
Na segunda metade de janeiro, o aumento da aversão a risco no exterior foi um dos principais motivos para a escalada do dólar no Brasil ao maior nível desde setembro. Mas, nesta sessão, a divulgação de dados melhores que o esperado sobre o setor manufatureiro dos Estados Unidos deu motivo para o abandono de posições mais defensivas.
Profissionais de mercado comentaram, no entanto, que a queda desta sessão não reflete uma virada definitiva no cenário das últimas semanas, em que o dólar vinha pressionado pelo exterior e também por fatores internos, como a preocupação com a atuação do governo por meio do Fundo Soberano.
"A bolsa está puxando um pouco [para cima], então acaba vindo investimento estrangeiro", disse Mario Battistel, diretor de câmbio da Fair Corretora. "[Mas] há mais números para sair nos EUA nesta semana", ponderou.
O mercado segue atento também à postura do governo. Na semana passada, em Davos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que está "feliz" com a atual taxa de câmbio, mas ponderou que ela ainda não atingiu o ponto de equilíbrio.
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