O dólar fechou em queda de quase 2% ontem, voltando a R$ 2,65 em linha com o exterior, após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, indicar na véspera que está caminhando para elevar os juros em algum momento do ano que vem, mas que adotará uma postura "paciente" ao fazê-lo.
A moeda norte-americana caiu 1,73%, a R$ 2,6550 reais na venda, chegando a bater R$ 2,6454 na mínima da sessão. Na quarta-feira, a divisa recuou 1,23%, mas ainda continuou no patamar de R$ 2,70 reais. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 2 bilhões.
Capital estrangeiro
A avaliação de Wagner Caetano, diretor da consultoria Cartezyan, é de que foi natural o ajuste da Bolsa ontem, depois de ter subido 3,63% na véspera. "Ontem [quarta-feira], com o vencimento de opções, os estrangeiros dobraram a posição que eles tinham em compra de índice futuro. Com isso, o dólar teve uma queda muito forte, que foi mantida hoje [ontem]. Isso significa que está tendo entrada de capital estrangeiro no país, especialmente para a renda variável", disse.
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