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O dólar comercial abriu os negócios desta segunda-feira (28) em queda em relação ao fechamento de sexta-feira. Às 9h57m, a moeda americana recuava 0,13% em relação ao real e estava sendo negociada a R$ 2,238 na compra e R$ 2,240 na venda. Na mínima do dia, a divisa recuou até R$ 2,237 e na máxima subiu até R$ 2,244. No mercado futuro, o contrato da divisa com vencimento em maio recuava 0,24%, a R$ 2,242.

Pelo segundo dia consecutivo, o Banco Central não anunciou o leilão de rolagem dos contratos que vencem em maio. Dos US$ 8,7 bilhões que vencem em maio, o BC deixou de rolar até agora US$ 2,23 bilhões.

Entre 9h30m e 9h40m, o BC vendeu todos os 4 mil contratos de swap cambial tradicional, dentro de seu programa diário de oferta ao mercado. A operação equivale a uma venda de dólares no mercado futuro e movimentou US$ 198,2 milhões.

"O Banco Central interrompeu a rolagem dos contratos de swap que vencem em maio, mostrando que pode estar aproveitando o fluxo positivo de recursos para o país e a taxa de câmbio mais baixa para enxugar um pouco de recursos do mercado", avalia em relatório o operador de câmbio Guilherme Squelbeck, da corretora Correparti.

Na sexta-feira, sem o leilão de rolagem dos contratos de maio, o dólar comercial fechou em alta de 1,26% a R$ 2,243, a maior alta desde janeiro passado. Os desdobramentos da crise entre Rússia e Ucrânia também fizeram a moeda americana ter valorização no exterior.

Bolsa começa semana em queda

Na Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, índice de referência do mercado de ações brasileiro, abriu em queda na contramão dos pregões europeus. Às 10h14m, o índice recuava 0,52% aos 51.129 pontos.

O mercado acompanha a oferta pública de ações da Oi, com o início da negociação dos novos papéis na Bolsa de Nova York, amanhã, e quarta-feira na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Hoje, após o fechamento do mercado, a operadora divulgará o resultado da oferta. Como mostrou reportagem O GLOBO no sábado, a companhia teria conseguido levantar R$ 7 bilhões com investidores pelo mundo, a um preço de cerca de R$ 2,50 por ação preferencial (PN, sem voto). Esse valor seria suficiente para a companhia seguir com os planos de fusão com a Portugal Telecom (PT), operação que resultará na criação da CorpCo neste primeiro semestre, um grupo de telecomunicações com 101 milhões de clientes.

N a sexta-feira, a ação fechou com queda de 4,55% cotada a R$ 2,52. Nesta segunda. o papel abriu em queda e às 10h36m caía 5,97% a R$ 2,37. No ano, as ações preferenciais da Oi acumulam queda de 33,9%.

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