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O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (10), mesmo após o Banco Central ter voltado a atuar no mercado de câmbio, realizando dois leilões de swap cambial tradicional, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. A moeda à vista, referência para as negociações do mercado financeiro, terminou o dia com valorização de 0,58%, cotada a R$ 2,146.

O dólar comercial, usado no comércio exterior, encerrou com alta de 0,70%, cotado a R$ 2,148, reagindo às maiores expectativas de redução do estímulo monetário pelo Federal Reserve, o Banco Central americano, depois que a Standard & Poor's melhorou a perspectiva do rating do país.

Além disso, contribuiu para a alta da taxa de câmbio sinais de desaceleração da China, que pressionaram moedas ligadas a commodities.

Na primeira operação, foram vendidos 20 mil contratos dos 40 mil ofertados. Foram injetados US$ 996,1 milhão no mercado, mas a ação não foi suficiente para reduzir a cotação da moeda, que se manteve em R$ R$ 2,15.

Com isso, a autoridade monetária fez um segundo leilão, em que foram vendidos 22.500 contratos -também foram oferecidos 40 mil- com volume financeiro de US$ 1,118 bilhão no mercado, reduzindo a alta da moeda. "Minha preocupação era que o BC poderia deixar o mercado andar um pouquinho mais para intervir e foi o que aconteceu no primeiro leilão", disse Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora. Foi a primeira vez no ano que o BC realizou dois leilões de swap cambial no mesmo dia. Hoje, o dólar havia chegado a R$ 2,16.

Na semana passada, o governo anunciou o corte no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no país. A medida atrai mais investimentos em dólar para o mercado brasileiro, o que tenderia a diminuir o preço da moeda americana em relação ao real.

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