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Atualizado em 04/04/2006 às 19h48

O dólar comercial caiu mais um pouco nesta terça-feira. A moeda americana fechou o dia com desvalorização de 0,23%, a R$ 2,133 na compra e R$ 2,135 na venda. Foi a quarta queda consecutiva. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou novamente em alta, pelo quinto dia consecutivo, mas o desempenho foi mais tímido que as bolsas americanas. O Ibovespa subiu 0,22%, para 38.802 pontos e volume financeiro de R$ 2,142 bilhões.

O risco-país caiu 3 pontos nesta sexta-feira, para 233 pontos centesimais. O EMBI+ brasileiro atingiu a máxima de 237 pontos e a mínima de 230 pontos. Na Argentina, o risco caiu 4 pontos, para 338 pontos-base. O Global 40 subiu 0,29%, para 128,88% do seu preço. Já o A Bond caiu 0,23%, para 108,38%.

Mais uma vez o leilão do Banco Central para a compra de dólares no mercado à vista não surtiu efeito sobre a moeda, que apenas reduziu um pouco o ritmo de baixa. O leilão ocorreu das 15h01m às 15h11m. O BC comprou dólares por R$ 2,133. O leilão do Banco Central foi retomado ontem, segunda-feira, depois de uma semana. A autoridade monetária também não tem realizado desde o início de março o tradicional leilão de swap cambial reverso.

- Mas eu acho que isso pode mudar. Acho que não é difícil o BC voltar a fazer o leilão de swap depois que o vice-diretor do Fundo Monetário Internacional disse que o Brasil precisa aumentar as suas reservas para uma eventual crise de liquidez - afirmou Forgione.

Na mínima, o dólar chegou a ser vendido a R$ 2,121 nesta terça-feira. O mercado financeiro repercutiu hoje os dados da produção industrial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Depois de cair 1,3% entre dezembro e janeiro, a produção industrial subiu 1,2% entre janeiro e fevereiro, já descontados os efeitos sazonais. Esse desempenho ocorreu por conta da manutenção da expansão do crédito, aumento da massa salarial e queda dos índices de inflação.

Paralelo

Dólar paralelo fechou novamente estável em São Paulo, a R$ 2,180 na compra e R$ 2,280 na venda. O dólar turismo em São Paulo terminou a terça-feira em queda de 1,11%, a R$ 2,060 na compra e R$ 2,220 na venda.

Juros

Os juros futuros terminaram em alta nos contratos de longo prazo na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). As taxas, que vinham em queda no início do pregão, inverteram a tendência depois que o IBGE informou crescimento na produção industrial entre janeiro e fevereiro, o que indica expansão da atividade econômica e corte menor nos juros.

O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2008, o mais negociado, terminou o dia em 14,58% ao ano, contra 14,54% no fechamento anterior (+0,28%). Para janeiro de 2007, a taxa passou de 14,86% para 14,87% e para outubro do mesmo ano, o contrato, que estava em 14,61%, fechou em 14,65%.

Já o DI de julho de 2006 passou de 15,63% para 15,62% (-0,06%)e o de outubro, também de 2006, passou de 15,16% para 15,15% (-0,07%).

Ações

Para Gustavo Barbeito, analista do Banco Prosper, o mercado ficou preocupado com informações passadas pelo ex-secretário municipal de Campinas e de São José dos Campos, em São Paulo, durante acareação na CPI dos Bingos. O ex-secretario disse que o atual presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, teria comandado um esquema para beneficiar uma empresa de consultoria de um amigo de Luiz Inácio Lula da Silva.

- Uma informação como essa envolve diretamente o presidente Lula e preocupa o mercado. Em segundo plano, tem a expectativa sobre o depoimento do ex-ministro Antonio Palocci, nesta quarta-feira - disse Barbeito.

Hoje, a Bovespa oscilou bastante o dia todo. Na máxima, foi a 39.086 e na mínima, a 38.606. Entre as ações mais negociadas estiveram Petrobras PN, Bradesco PN e Light ON. Entre as altas estiveram Sadia PN (6,16%), Vivo PN (4,11%) e Gerdau PN (3,02%). As quedas foram de Tran Paulista PN (5,29%), Embratel Part PN (3,55%) e VCP (2,38%).

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