A alta conquistada ontem pela Bovespa não veio de forma fácil. Durante boa parte do pregão, a bolsa paulista operou no vermelho, mantendo o ritmo que tem caracterizado os últimos dias. Mas, depois de muito sobe e desce, conseguiu encerrar com ganhos de 0,64%. No mercado de câmbio, a recuperação foi mais expressiva. O dólar terminou os negócios vendido a R$ 1,982, após recuo de 2,08%. Apesar da baixa, o Banco Central deu continuidade a seus leilões para comprar a divisa norte-americana.
A boa notícia foi que ao menos a Bovespa conseguiu se desgrudar dos principais mercados internacionais. O Dow Jones, que reúne 30 das ações americanas mais negociadas, recuou 0,19%. A Bolsa de Londres caiu 0,10%.
Os números das vendas de moradias antigas nos Estados Unidos em maio, que ficaram abaixo do esperado, esfriaram os ânimos. O que salvou a bolsa brasileira ontem foi o desempenho positivo de ações de grande peso no mercado.
Com o petróleo em alta no exterior, as ações preferenciais da Petrobras, as mais negociadas da Bovespa, subiram 1,74%. Para os papéis da Vale, os ganhos foram de 0,86%. O mercado acionário brasileiro não conseguiu um resultado mais forte devido à baixa participação dos estrangeiros nas compras de papéis. A recente saída de capital externo tem sido bastante nociva para o mercado financeiro nacional. O Ibovespa acumula desvalorização de 6,36% em junho.
-
Fim de anúncios eleitorais no Google reflete linha dura do TSE sobre propaganda eleitoral
-
Trump promete maior deportação de imigrantes ilegais da história dos EUA se voltar à Casa Branca
-
Governador do RS decreta estado de calamidade pública por conta das cheias
-
Apoio de Caiado embaralha eleições municipais em Goiânia
“America Great Again”: o que pode acontecer com o Brasil se Trump vencer a eleição
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Deixe sua opinião