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O dólar registra queda no pregão desta quinta-feira (9), em meio ao clima de alívio no mercado internacional com as ações coordenadas ao redor do mundo para tentar conter a turbulência internacional. Por volta das 9h15, a moeda americana era negociada com desvalorização de 2,06%, aos R$ 2,23. Durante os primeiros momentos da sessão, a divisa chegou a recuar quase 4%.

Durante o pregão, o foco é novamente a análise do efeito de medidas internas e externas para acalmar investidores e elevar liquidez financeira dos mercados globais.

No exterior, o corte coordenado de juros nos países desenvolvidos teve pouco impacto nas bolsas, pois os investidores continuam ansiosos por liquidez. No Brasil, o Banco Central (BC) decidiu liberar mais R$ 23,2 bilhões aos bancos por meio da diminuição das exigências de recolhimento compulsório.

Uma das medidas é a redução da alíquota adicional de compulsório de 8% para 5% sobre os depósitos a prazo e depósitos à vista. Outra é o aumento do limite de isenção do recolhimento sobre os depósitos a prazo, que já tinha sido elevado para R$ 300 milhões duas semanas atrás e agora sobe para R$ 700 milhões.

Leilões

Além disso, está programado um novo leilão de swap cambial, das 12h45 às 13h. Com essa operação, o BC tem como objetivo fornecer "hedge" (proteção) às empresas - pagando a variação do dólar e recebendo juros.

Espera-se, ainda, que a autoridade monetária volte a vender dólar direto no mercado à vista caso haja necessidade de liquidez, a exemplo do que fez na quarta-feira por três vezes no período da manhã. Ação do BC

Na quarta-feira, o dólar fechou em queda quebrando uma sequência de cinco altas consecutivas, depois de uma sessão de intensa volatilidade com os investidores pesando os desdobramentos da crise e as ações dos bancos centrais de todo o mundo para contê-la. A moeda norte-americana recuou 1,34%, para R$ 2,28.

A volatilidade foi sentida durante toda sessão. Pela manhã, o dólar à vista chegou a atingir a máxima de R$ 2,53 reais no pregão eletrônico da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) - levando o Banco Central a realizar três leilões de venda de dólares das reservas sem compromisso de recompra. Além disso, o BC vendeu ao mercado contratos de "swap" cambial tradicionais.

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