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A alta de mais de 9% acumulada pelo dólar no início de março desencadeou uma realização de lucros nesta terça-feira (10). O dólar fechou o pregão em queda ante o real, contrariando o avanço registrado ante outras divisas internacionais diante das expectativas de que os juros dos Estados Unidos devem ser elevados já no meio deste ano. O declínio do dólar aliviou a pressão sobre as taxas de juros futuras, que também terminaram o dia em baixa.

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O dólar à vista fechou com queda de 0,45%, aos R$ 3,1090. O volume de negócios totalizava US$ 1,372 bilhão por volta das 16h30. No mercado futuro, o dólar para abril perdia 0,51%, a R$ 3,1290.

O dólar abriu a sessão em alta, alinhado ao desempenho ante outras divisas no exterior, caminhando para registrar sua sétima sessão de ganhos consecutiva. No entanto, um movimento de realização de lucros, depois de ter fechado na segunda-feira (9) no maior nível desde o fim de junho de 2004 e acumulado alta de 9,35% nas seis sessões anteriores, acabou puxando a moeda para território negativo ainda pela manhã.

No decorrer do pregão, o dólar teve uma negociação volátil, mas se firmou em baixa na volta do almoço, renovando mínimas seguidas logo depois. Naquele momento, operadores também atribuíram a piora do desempenho do dólar ao ajuste observado desde cedo e a uma antecipação a alguma possível ação do Banco Central, como a eventual ampliação da rolagem dos swaps que vencem em abril.

Nesta terça, o Banco Central vendeu os 2 mil contratos de swap cambial ofertados na operação diária, para os dois vencimentos, totalizando US$ 97,9 milhões. Na oferta para rolagem, a instituição vendeu 7,4 mil contratos de swap cambial ofertados com liquidação em 1.º de abril de 2015. O valor total da operação foi de US$ 354,1 milhões.

Em entrevista por e-mail ao jornal O Globo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a recente valorização do dólar é resultado de um fenômeno mundial e que a volatilidade cambial dos últimos dias não deve ser repassada à inflação.

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