O dólar à vista abriu em alta de 0,31% nesta terça-feira, cotado a R$ 2,258 na compra e R$ 2,260 na venda, com o mercado aumentando suas apostas em um corte maior da taxa básica de juros (Selic) depois do resultado da produção industrial em novembro, que cresceu abaixo do previsto.
No mercado de títulos da dívida externa, os principais papéis brasileiros têm pequenas oscilações e o risco-país opera estável, aos 282 pontos centesimais.
A novidade do dia é a emissão soberana do Tesouro Nacional, que está colocando no mercado externo bônus em dólares com vencimento em 2037. O Tesouro não informou quais os bancos que receberam mandato para a colocação de títulos brasileiros. Com a emissão de títulos internacionais, o Tesouro levanta recursos para pagar compromissos com vencimento neste e no próximo ano.
A emissão já era esperada, uma vez que o cenário se mostra favorável. O risco-país bateu ontem um novo piso histórico, indicando que a confiança do investidor estrangeiro no país é grande. Se bem sucedida, a emissão deve abrir portas para que o setor privado também obtenha mais facilidades no acesso ao crédito externo.
O cenário internacional continua a ser monitorado de perto pelos investidores, com chances de influenciar os negócios. O Banco Central volta a comprar dólares no mercado futuro, por meio de leilão de contratos de swap cambial reverso.
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