São Paulo (AE) O mercado de dólar inverteu ontem de forma acentuada a trajetória de queda da última semana e registrou alta de 1,79%, para R$ 2,156. O principal motivo foi a reação ao déficit em transações correntes de US$ 452 milhões, em janeiro, resultado que não ocorria desde novembro de 2004.
A cotação também foi influenciada pelo feriadão do carnaval, quando o mercado americano operará normalmente, e pela percepção de que as tesourarias de bancos absorveram, até o dia 17, boa parte do fluxo cambial positivo de US$ 5,334 bilhões, em vez de vendê-la ao Banco Central. Isso significa que os bancos apostam menos em uma queda maior do dólar nos próximos dias.
O Ibovespa, principal índice de Bolsa de Valores de São Paulo, fechou na cotação mínima do dia, em queda de 0,97%, por conta da realização de lucros. Depois de operar em alta durante boa parte do dia, a Bolsa entrou no vermelho à tarde. O mercado doméstico queimou gorduras acumuladas, refletindo principalmente a queda das Bolsas em Nova York. O Ibovespa estava caminhando para bater o 13.º recorde de pontuação do ano, encostando nos 39 mil pontos.
-
Vistas grossas sobre abusos, críticas a Israel e acordo nuclear: como Lula vem apoiando o Irã
-
Enquete: Você acha que Lula vem utilizando as enchentes no RS como palanque de autopromoção?
-
Governo suspende importação de arroz do Mercosul após países subirem 30% valor do grão
-
Rombo do governo se aproxima dos recordes da pandemia – e deve piorar com socorro ao RS
Rombo do governo se aproxima dos recordes da pandemia – e deve piorar com socorro ao RS
“Desenrola” de Lula cumpre parte das metas, mas número de inadimplentes bate recorde
Reforma pode levar empresas a cancelar planos de saúde para empregados, diz setor
Cheias devem pressionar a inflação; mercado e governo refazem as contas
Deixe sua opinião