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O dólar fechou em alta de 2,21% e se aproximou do patamar de R$ 1,99 nesta terça-feira, influenciado principalmente pelo aumento do temor ao risco por parte dos investidores estrangeiros, em nova rodada de turbulência nos mercados internacionais.

O dólar encerrou o dia cotado a R$ 1,986. No mês, a alta acumulada já é de 5,47%.

A Bovespa seguiu a tendência negativa do mercado internacional e fechou em queda de quase 3%, no mais baixo patamar desde maio.

Análise

Para o analista Luís Otávio Leal, do banco ABC Brasil, não se pode dizer que a valorização da moeda é causada pela fuga de investidores do mercado brasileiro. "É um aumento da aversão ao risco, mas dizer que é uma fuga é muito forte", afirmou Leal ao G1.

Segundo ele, notícias sobre novas empresas de crédito nos EUA que não conseguiram honrar seus compromissos espalharam nervosismo nos centros financeiros nesta terça-feira, levando empresas e fundos de investimento a comprarem dólares no mercado futuro para fugir dos altos e baixos da moeda. "Com a tensão do mercado, o investidor se sente menos confortável, aumenta o medo", diz.

Sem leilão

Com a valorização da moeda norte-americana, o Banco Central deixou de realizar o leilão de compra de dólares no mercado à vista que vinha fazendo diariamente em sessões normais há quase um ano.

Desde setembro de 2006, a autoridade monetária só havia deixado de comprar divisas no mercado em feriados regionais, como o aniversário de São Paulo, quando o mercado de câmbio tinha um dia atípico pela falta de volume.

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