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Dólar tem dia menos volátil e cai 0,22% com alta de commodities

A moeda norte-americana recuou 0,22 por cento, a 1,6240 real para venda no mercado à vista

A melhora do humor no mercado internacional e a consequente alta nos preços das commodities permitiram a queda do dólar ante o real nesta quinta-feira, em uma sessão de menor volatilidade.

A moeda norte-americana recuou 0,22 por cento, a 1,6240 real para venda no mercado à vista.

As commodities, que têm um peso importante na formação da taxa de câmbio no Brasil por causa da pauta de exportações do país, subiam 1,84 por cento às 17h de acordo com o índice Reuters-Jefferies.

Ante uma cesta com as principais divisas, o dólar se mantinha estável, mas a variação era impactada pela forte queda do franco suíço após comentários de autoridades locais sobre possíveis novas medidas para frear a valorização cambial --como a adoção de juros negativos.

O estrategista-chefe da CM Capital Markets, Luciano Rostagno, destacou o resultado melhor que o esperado dos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, que caíram ao menor nível em quatro meses, como um dos principais motivos para a recuperação dos ativos de risco. Outro motivo, indicou, foi a possibilidade de que países europeus, como Itália e França, proíbam a venda a descoberto de ações em uma tentativa de frear a especulação sobre os bancos. Diante da possibilidade, investidores buscaram comprar ações para cobrir posições vendidas.

A volatilidade, no entanto, deve permanecer, afirmou Rostagno. "Principalmente por causa da Europa, que é o que mais preocupa no momento em termos de risco imediato."

Investidores estrangeiros no Brasil estão cada vez menos vulneráveis a uma disparada do dólar, após terem reduzido as posições vendidas em dólar futuro na BM&Bovespa a apenas 10.383 contratos, ante cerca de 100 mil no começo do mês.

Com as posições em cupom cambial (DDI) praticamente estáveis, o volume de posições vendidas em câmbio --interpretadas, em parte, como uma aposta na queda do dólar-- caiu de 20,7 bilhões de dólares no começo do mês a 15 bilhões de dólares agora.

A intervenção do Banco Central (BC) no mercado de câmbio continuou com o mesmo padrão dos últimos dias, com apenas uma compra de dólares à vista, mas a operação ocorreu um pouco mais cedo, às 14h50.

Com as compras, as reservas do país superaram 350 bilhões de dólares pela primeira vez.

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