A área em questão pertence à fabricante de papel e celulose Klabin, que explorava o carvão para abastecer as caldeiras da fábrica que mantém em Telêmaco Borba. As minas foram desativadas em 1993. A Klabin informou, através da assessoria de imprensa, que apresentou projeto de recuperação da área ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em 1998 e ao IAP em 2002.
A área foi fiscalizada pelo IAP em junho de 2002 e pelo DNPM em dezembro de 2006. O DNPM autuou a empresa e listou uma série de recomendações. O auto de infração foi contestado e a multa, cancelada. Em abril deste ano, uma empresa especializada foi contratada para realizar um diagnóstico ambiental da área. Já foram investidos R$ 600 mil na recuperação.
Atualmente, a Klabin monitora o PH, o oxigênio, a temperatura e quantidade de ferro na água do entorno e do subsolo. Os dados coletados pela empresa sugerem que os parâmetros de qualidade da água do rio não são alterados de forma significativa pela água que escorre dos resíduos de carvão. (KB)
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