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No ano passado, o comércio online movimentou R$ 35,8 bilhões, somando 103,4 milhões de encomendas | Marcos Santos/USP Imagens
No ano passado, o comércio online movimentou R$ 35,8 bilhões, somando 103,4 milhões de encomendas| Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O comércio eletrônico brasileiro deverá manter um forte ritmo de expansão em 2015, especialmente na comparação com o varejo tradicional, mas o avanço esperado pelo setor representará desaceleração ante taxas mais altas atingidas nos últimos anos.

A E-bit, empresa especializada em informações do setor, projetou nesta segunda-feira (05) que o faturamento do e-commerce no país registrará um salto nominal de 20% neste ano, atingindo R$ 43 bilhões.

Em 2014, o crescimento foi de 24%, e em 2013, de 28%.

"Será um ano bastante desafiador para o varejo em si, entretanto, nada que afete muito o comércio eletrônico, onde se concentram os melhores preços e condições. Acreditamos que o e-commerce continuará com crescimento bom, sobretudo nas vendas via dispositivos móveis", avaliou o diretor executivo da E-bit, Pedro Guasti.

No ano passado, o setor movimentou R$ 35,8 bilhões, somando 103,4 milhões de encomendas, com um tíquete médio de compra de R$ 347, segundo a empresa.

Barreiras

Enquanto o e-commerce segue mostrando fôlego, ainda que em menor ritmo, o apetite do consumidor no varejo generalizado vem sendo impactado por um ambiente marcado por inflação persistente e encarecimento do crédito.

Em dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a receita nominal do comércio varejista cresceu 8,9% no acumulado dos dez primeiros meses de 2014, ante taxa de 11,8% no mesmo período de 2013.

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