Incubadoras de empresas cumpriram o seu papel garantindo as condições favoráveis ao desenvolvimento como: acesso à Internet, telefonia, infraestrutura, consultorias, capacitações, entre outras facilidades que eram de acesso mais restrito e caros há alguns anos. Elas seguiam um modelo mais conservador adequado à época. Este modelo não está mais adequado aos movimentos tecnológicos atuais e as incubadoras realmente precisam de uma “recauchutagem”, uma “aceleração” de seu processo.
Muitos dos projetos incubados são oriundos de resultados de pesquisas acadêmicas, contudo a academia veio se distanciando da iniciativa privada e gerando mais invenções do que inovações, criando cada vez menos oportunidades de se transformarem em novos produtos de alto impacto. Podemos evidenciar isso com a Bematech, que após 25 anos de história continua sendo considerada um caso de sucesso. Sim, ela foi um caso de sucesso, mas só ela? O que teremos pela frente? Onde estão as outras de sucesso? O que está faltando?
As condições favoráveis do mercado nos dias de hoje são outras, o que demanda uma reformulação de muitas incubadoras, que talvez hoje existem apenas para manter uma função institucional. O próprio instituto CESAR em Recife, que incubou e criou várias empresas no passado, transformou todo o seu processo em uma aceleradora, o CESAR.LABS e já vinculado ao Startup Brasil. Não é possível fazer o mesmo no Paraná?
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