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A economia norte-americana se expandiu num ritmo mais lento do que o esperado na primavera, à medida que os consumidores reduziram seus gastos, enquanto revisões mostraram que a desaceleração desde o início do ano foi muito mais drástica que a prevista anteriormente.

O Departamento do Comércio afirmou que sua primeira estimativa apontou que o Produto Interno Bruto (PIB) subiu a uma taxa ajustada anualizada sazonalmente de 1,3% entre abril e junho. A alta de 1,9% no primeiro trimestre foi revisada em baixa para 0 4%. Os economistas esperavam uma alta de 1,8% do PIB.

A leitura do PIB mostrou que o crescimento foi sustentado amplamente pelo investimento das empresas e pelas exportações.

Mas o gasto dos consumidores, um grande motor para a economia norte-americana, ofereceu uma contribuição muito menor para o crescimento do PIB no segundo trimestre. O gasto dos consumidores subiu a uma taxa anualizada de 0,1% no segundo trimestre, a mais fraca em dois anos, após avançar 2,1% no primeiro trimestre.

Os gastos das empresas subiram 6,3% no segundo trimestre, enquanto os estoques aumentaram US$ 49,6 bilhões, adicionando 0 18 ponto porcentual ao PIB.

O comércio também foi um grande contribuinte para o crescimento do PIB no segundo trimestre, adicionando 0,58 ponto porcentual, à medida que o aumento de 6% das exportações superou o ganho de 1,3% das importações.

O mercado imobiliário mostrou sinais de recuperação, subindo 3 8% no segundo trimestre.

Os gastos e os investimentos do governo recuaram, no entanto. Embora os gastos do governo federal tenham subido 2,2%, os gastos dos governos estatais e locais declinaram 3,4%.

Os dados confirmaram o enfraquecimento da economia no primeiro semestre de 2011, à medida que a recuperação não conseguiu ganhar tração dois anos após o fim da profunda recessão. O Departamento do Comércio também revisou sua estimativa do crescimento do PIB em 2010 de 2,9% para 3%.

A grande razão da revisão em baixa do crescimento do PIB no primeiro trimestre foi o aumento menor do que o previsto dos estoques pelas companhias, enquanto os gastos do governo federal e dos consumidores foram revisados em baixa.

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