Uma reportagem do The New York Times sobre a ascensão e a queda de Eike Batista alerta para a possibilidade de o bilionário acabar perdendo o controle do seu "decrescente império" e destaca que seus credores estão cada vez mais aflitos. Segundo a publicação, com a queda no mercado de ações do Brasil e no valor do real em meio aos protestos que tomaram conta do país, os bilhões de Eike estão "evaporando". O NYT lembra que, em 2010, ano em que a economia brasileira cresceu 7,5%, o empresário disse ao jornalista norte-americano Charlie Rose que sua fortuna chegaria a US$ 100 bilhões, o que o tornaria o homem mais rico do mundo. Após atingir US$ 34,5 bilhões em março de 2012, a fortuna de Eike agora é avaliada em US$ 4,8 bilhões.
Se as empresas de Eike continuarem perdendo valor, os credores do grupo poderão forçar o empresário a fazer uma reestruturação, o que pode resultar na perda do controle das empresas.
A reportagem liga a queda de Eike à "reversão da sorte" do Brasil. "Após anos de expansão econômica, a nação sul-americana começou a engasgar. O índice do mercado de ações recuou cerca de 23% este ano, mais do que em qualquer outro grande país", diz o texto.
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